terça-feira, 31 de julho de 2012

Die In Your Arms - 5° Capitulo


Ele segurava minha mão fortemente, e as vezes me abraçava de lado, sentia uma certa insegurança.Suas mãos macias, acariciavam meu rosto, me fazendo por alguns segundos fechar os olhos e sentir sua pele tocar a minha.Uma grande praia, escura e bem afastada,era onde estávamos.Ele se sentou, levantou as mãos me puxando pra bem perto de seu corpo.Encostei minha cabeça sobre seu ombro, por alguns minutos ficamos calados, até ele se virar lentamente pra min, senti seus lábios roçarem sobre os meus, seu corpo já se encontrava colado ao meu, seus beijos eram calorosos, sentia suas mãos desliarem até minha coxa. Justin: eu quero - sussurra -
Você: não
Justin: eu te quero muito Violet
Ele me olhou por um bom tempo depois foi se levantando, se sentou, esquivei meu corpo pra perto do seu.
Esperei que ele dissesse algo.
Mais antes que ele pudesse abrir a boca meu celular começou a tocar, olhei no visor, minha mãe! com certeza estava preocupada.Ele me olhou meio triste e disse:
Justin: atende - disse se levantando -
Fiquei meia confusa, talvez ele estivesse indo embora? O que eu faço?De primeira não pensei, atendi a ligação.
Lilian: VIOLET ONDE ESTÁ?
Você: estou com alguns amigos
Lilian: está bem?
Você: certeza que sim
Lilian: tudo bem
Você: vai me pedir pra voltar?

Lilian: aqui 1 da manhã
Você: ok
Justin: quem era?
Você: minha mãe
Justin: huum
Como ele conseguia? Meus problemas, angustias, tristezas sumiam quando ele estava ali.A cada minuto podia ter a absoluta certeza de que eu precisava do seu carinho seu amor, já tinha se transformado em um completo vicio.Estávamos sentados, e novamente suas mãos me acariciavam.Suas respiração estava ofegante.Seu olhar se fixava sobre o mar, apenas escutava sua respiração, até sua voz rouca interromper meus pensamentos.
Justin: Eu costumava vir aqui quando meu mundo se fechava, e ficava tão pequeno, que eu mal conseguia respirar. Eu olhava para o oceano e pensava… o colegial é uma merda. Kurt Cobain. Quentin Tarantino. Brando, De Niro, Pacino. Todos largaram o colegial. Eu odiava a escola. Então, vinha aqui. E ficava olhando para essa vastidão ilimitada. E pensava… Essa é sua vida, cara. Pode fazer qualquer coisa. Ser qualquer coisa. Dane-se a escola. É só um atraso na sua vida. Não fique preso lá.
Suas palavras eram tão definidas, bem escolhidas, apenas o escutava e automaticamente olhei para trás, e repentinamente uns garotos ensanguentados apareceram.
(aqui), não me assustei, noite de halloween sempre a mesma baboseira. Sussurrei para Justin.
Você: tem uns garotos bem ali - olha para trás -
Justin: droga! - Se levanta - vem
Dana : Onde vai Tate
John: esqueceu quem somos?
Justin: o que vocês querem?
Connor: ta assutado? Não acha que nós é quem deveríamos estar?
Você: quem são eles Justin?
Thor: hum, e ta acompanhado da virgem - passa perto de você -
Justin: não encoste nela
Connor: deveria se arrepender , você acabou com todos nós
Justin me puxava, olhei para trás e aqueles garotos, ainda vestidos com o uniforme da escola, nós fitava.
Por um momento senti Justin soltar minha mão levemente. Caminhávamos em silencio, até chegarmos em casa.Ele se sentou na mureta e pôs suas mão sobre a cabeça.Sentei ao seu lado, acariciei seus cabelos, mais impulsivamente ele a tirou, e grosseiramente disse:
Justin: me deixa
Você: - o fita -
Ele havia mudado, de uma hora pra outra, grosseiro, apenas respirei e entrei, batendo a porta o deixando sozinho.Subi correndo.Escutei minha mãe chamar pelo meu nome, mais a ignorei.Bati novamente a porta do meu quarto.Me joguei na cama, me sentia uma idiota, estava me iludindo por um imbecil, que umahora me trata bem em outra me trata como se fosse um nada.Ouvi a porta sendo aberta.Sequei minhas lagrimas e olhei para trás, ele me olhava com os olhos inundados de lagrimas.



 



 




 
Você: eu..eu realmente não te intendo
Justin: não precisa me intender, só me ame - sussurra -
Você: eu te amo - sussurra também -
Justin: Violet?
Você: oque?
Justin: não me abandona, NUNCA
Você: NUNCA
Afundei meu rosto em seu pescoço, fechei os olhos e só escutava ele dizendo baixinho, sua voz meia rouca, parecia triste, e só queria mudar isso.
Continua :)

domingo, 29 de julho de 2012

Die In Your Arms - 4° Capitulo



Estava sentada, na pequena mureta que havia do lado de fora da casa.Encostei minha cabeça sobre a parede, e fitava o chão, até sentir alguém ao meu lado.Lentamente virei a cabeça, meu pai com a expressão meia confusa.Fiquei o olhando, até que pronunciasse algo.

Carlos: está tudo bem?
Você: sim
Carlos: se quiser conversar ....
Você: Pai
Carlos: não comigo
Você: - ri -
Carlos: tem certeza que está bem?
Você: tenho
Carlos: - sorri -

Ele simplesmente sorriu, se virou e foi saindo.Encostei a cabeça novamente sobre a parede, Justin apenas fez uma careta estranha também encostado na parede, onde se afastou e se sentou perto de min.


Justin: ele se preocupa com você
Você:  - apenas o fita, logo depois  se abaixa pra perto dele -



Geralmente nos encontrávamos no porão.Não gostava de lá, um lugar escuro, seu rosto era perfeitamente lindo a luz.Já era noite, estava deitada na cama, lendo um livro que havia ganhado no natal passado.Ouvi um barulho vindo da janela, um som de pedras, a abri lentamente, avistei Justin, com aquele sorriso enorme, ele apontava seu olhar em direção ao porão.Sorri, e fui indo em direção a ele.Não havia ninguém.

Você: Tate .............. Tate   ....... Tate

Eu olhava para os lados, mas mesmo assim nem sinal dele.Logo senti alguém tampar minha boca e me prensar na parede, a tal pessoa estava toda de preto.Até usava uma mascara, não via seu rosto, do nada ele começou a rir, o empurrei, totalmente apavorada.

Você: filho da puta
Justin:  - ri - te assustei?
Você: Não u.u  ....... pera ai, eu conheço essa rou... meu pai tinha jogado for.....
Justin: achado não é roubado

Sentia seus lábios molhados sobre os meus, ele foi gentil, apenas me selando, talvez porque seria nosso primeiro encontro.

Justin: pintei a de preto , sei que não gosta de coisas normais
Você: é o primeiro garoto que me da uma flor


Você: Adorei.Obrigado
Justin: está pronta?
Você: sim

Continua .... 
Fico pequeno mais amanhã eu posto o 5 :)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Die In Your Arms - 3° Capitulo


Você: não sabe bater na porta? - seca as lagrimas -
Justin: sabe que odeio promessa falsa
Você: nunca vai saber o que eu sinto, o que eu passo
Justin: se soubesse que a cada corte no seu pulso, é um a mais no meu coração, NUNCA mais faria isso.
Você: - abaixa a cabeça - por que se importa tanto comigo?
Justin: porque tenho medo de perder a coisa mais preciosa na minha vida
Você: - levanta a cabeça olhando fixamente pra ele - preciosa?
Justin: eu não deveria?
Você: não me responda com outra pergunta
Justin: eu só cuido do que é meu!
Você: eu NUNCA fui sua
Justin: mais você é
Você: - desvia o olhar - você acha que é o dono do mundo
Justin: não! sou dono do MEU mundo
Você: e aonde nós vivemos? Em Marte?
Justin: esse é o "mundinho" onde VOCÊ vive - abre os braços e olha pros lados -
Você: esse "mundinho" onde você também vive
Justin: NÃO! não é, o MEU mundo é esse - coloca o dedo indicador no seu peito -

Você  P.O.V -

Fiquei o fitando , e realmente não sabia o que dizer.Aquilo mecheu comigo de um jeito.E sabia que depois disso, nossa amizade, ficaria totamente tensa.Por um momento abaixei a cabeça.Senti seu cheiro se afastando de min.Rapidamente a levantei seguindo meu olhar até ele. Somente vi seu vulto, abrindo a porta.Segurei seu braço.O fazendo, me olhar.Apenas sussurei, num tom suave:

Você: não vai!
Justin: - solta o braço, segura em seu rosto, dá um leve beijo em sua bochecha -

Ele não disse nada, apenas se virou e foi. Fechei os olhos por alguns segundos, depois os abri olhando para cima, passando os dedos sobre eles, secando as lagrimas.Olhei as para as escadas, não queria subir, ouvi-los brigando novamente. Enconstei sobre a porta, escorregando.Coloquei as mãos sobre a cabeça.


Fiquei ali por alguns minutos, mais me levantei rapidamente, um barulho muito estranho vinha de uma porta escura, e velha.Mais não estava com clima pra procurar nada.Subi as escadas, passei pela cozinha, ignorando Lilian.Fui caminhando até a pista de skate, tenho certeza  que encontraria Victoria por lá.
Logo que cheguei, a vi, com o chapéu enorme, óculos escuros, e um curativo no rosto, onde Justin havia machucado.Me sentei do seu lado.Ela me olhou espantada.Abaixei a cabeça, e sem pensar disse:

Você: como você está?
Victoria: não vê? 
Você: só queria te assustar, não passou pela minha cabeça em momento algum te machucar
Victoria: aquela cena não sai da minha cabeça
Você: era só uma mascara 
Victoria: NÃO! NÃO ERA
Você: Justin só estava querendo te assustar
Victoria: aquilo não era uma mascara, seu amigo ......... ele não existe
Você: você está apenas assustada
Victoria: não, aquilo não era mascara
Você: seus pais sabem que usa aquelas drogas?
Victoria: não! disse a eles que iria trocar uma bolsa caríssima com você
Você: e o que disse quando chegou com esse machucado?
Victoria: disse que era apenas um machucado, um arranhão 
Você: porque está com esse chapéu?
Victoria: meus cabelos ficaram brancos
Você: o que?
Victoria:  não sabia, que há um grau de susto que branqueia seus cabelos?
Você: não, eu ...... peço desculpas
Victoria: sua casa é assombrada, aquilo não era real, sobrenatural 
Você: Já te disse que Justin fez apenas uma brincadeira de mal gosto
Victoria: ele é um psicopata
Você: não o conhece pra falar isso 
Victoria: não consigo dormir, pensando naquelas cenas, é aterrorizante 
Você:  - respira fundo - me desculpe
Victoria:  - te olha - como consegue conviver com ele?
Você: eu não sei

Tate Langdon P.O.V 

Justin: sim! 
Carlos: faz isso para aliviar a pressão de ser solitário?
Justin: não, faço pensando em Violet
Carlos: não quero que inclua minha filha nisso
Justin: ela me excita ... que eu saiba isso não é errado

Carlos: a quanto tempo faz isso?
Justin: Depois que a vi trocando de roupa, ou acha que nunca a vi nua?
Carlos: Sr. Tate basta
Justin: Violet me contou sobre o que aconteceu em Boston
Carlos: chega
Justin: não acha que ela nova de mais pra você?
Carlos: acabou nosso tempo por hoje Tate
Justin:  - o fita e logo se levanta - 

Ligação P.O.V

Carlos: acabou
XxX: estou gravida 

- Continua :)
Gostaram \õ/ ?

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Die In Your Arms - 2° Capitulo

 

 As semanas passavam, e a cada dia, aquele garoto, ou Justin se aproximava mais de min.Seus olhos tinham uma expressão de sofrimento, tristeza, mas nada que eu fizesse ou dissesse mudaria seu jeito.A cada dia, sentia que minha confiança a ele só aumentava, ele passava a vir diariamente no porão onde agente se encontrava.O negocio é que meu pai o proibiu de ficar perto de min.E isso parecia horrível quando a situação chega ao ponto de você realmente precisar daquela pessoa necessita que ela esteja ao seu lado.

Sempre que que eu estivesse com problemas ele me ajudava, e seu dilema era "assustar! isso basta"
No começo de tudo, sentia medo dele, seu olhar de vingança, ódio.Mais tudo não passava de dor, sofrimento, era como se fossemos um só, e não parecendo vingativa, ele já me ajudou a tirar varias "pedras" do meu caminho. Estávamos sentados no porão, seus olhos fixados ao movimentos da minha boca.
Contei a ele de Vitória a garota que não largava do meu pé.Ele somente escutava com atenção, ao que eu dizia.Por um momento me calei, e fitei a expressão de seu rosto, ele se ainda sentado só me olhando.
Não aguentava esperar sua resposta.Me levantei cruzando os braços e ainda lhe olhando, fiquei balançando o corpo.Ele se levantou também, fazendo gestos e dizendo:
Justin: apenas assuste-a



Você: - ainda fitando - não! Isso não está na minha lista de vingança
Justin: mais não é vingança, eu chamo de brincadeira
Você: as suas são de mau gosto, e sabe que eu não gosto do que faz
Justin: só estou tentando te ajudar
Você: só quero que ela me erre pelo menos uma vez
Justin: faça o que quiser, não sei de mais nada pra te ajudar - senta no chão escorado na parede -
Você: - senta na frente dele - eu agradeço suas ideias mais não quero nada que a machuque, só assustar
Justin: ela te odeia, a meta dela é ter expor ao ridículo, nada que fizer vai para-lá.Pense em algo muito bom
 Você: ta me assustando. - se levanta - eu só queria ser normal uma vez na vida
Justin: você não sabe o que diz!
Você: oh me desculpa, senhor perfeitinho
Justin: não fale o que não é.Pra min suas qualidades, são o que te fazem especial
Você: Tate Langdon esconde bem seus sentimentos
Justin: nem todo mundo merece te-los
Você: isso foi um " só você"?
Justin: acha que é?
Você: me diz você  - fita seus olhos -

Justin: - beija sua

Justin: sim - sussurra em seu ouvido - preciso ir, te vejo depois
Você: tudo bem - testa - 

Tranquei o porão, coloquei a chave no meio dos meus seios.Me sentei na sala onde estava minha mãe, com aquela melação com Hanrry.Fiquei passando os canais, mais nada que me agradava.Joguei o controle no sofá, e fui pro quarto.Fiquei me fitando no espelho.Como Justin me acha especial? Eu sou feia, estranha.
Me sinto um lixo.Era mais forte que eu, peguei a lamina e fui passando-a nos pulsos, o sangue saia incontrolavelmente.Eu não contia as lagrimas, aquilo era horrível, como um vicio que me consumia por dentro.Escutei a porta sendo aberta
Justin: prometeu que nunca mais faria isso

Você: o que ta fazendo aqui? SAAAI!
Justin: - pega seu pulso - PARA DE FAZER ISSO, NÃO SABE QUE PROMESSA É DIVIDA
Você: me deixa - solta as mãos das dele -
Justin: NÃO! - pega seu pulso novamente -

Continua :)

domingo, 15 de julho de 2012

Die In Your Arms - 1° Capitulo




O problema de ser esquisita, é que em todo o lugar que eu vá, sempre irão me olhar como se eu fosse de outro planeta.Mas não nasci para agradar ninguém.E prefiro ser estranha e excluída ao ser falsa fingir ser quem eu não sou.E para ser bem sincera, sinto nojo das pessoas, vejo em seus olhos a maldade e o ódio.
Sinto pena dessas que se "acham" perfeitas, mau elas sabem que seus defeitos, são estampados em suas atitudes.E os meus exatos 14 anos, foram uma merda, pra piorar meu pai havia traído minha mãe a umas duas noites atras.Ela resolveu se mudar, pra um bairro totalmente estranho, a casa então, era feia.
Estávamos a caminho desta "tal" casa.E como sempre meu pai nos acompanhava, e seu dilema era sempre o mesmo " eu só quero o melhor pra vocês " e blá blá blá.O lugar era horrível, não era aquelas casas velhas, como mostra em filmes de terror, mais era bem grande ela parecia ser assombrada, não que eu tivesse medo, só não gostei.Minha mãe não calava a boca, só abobrinha, desci do carro, tirei meus fones, olhei em volta, havia muito mato.Uma velha feia, e brega vinha em nossa direção, acho que deve ser a "governanta" desse lugar.o Piso da casa vazia uns barulhos estranhos,  Hanrry  soltou a mão da minha mãe e veio em minha direção.O peguei no colo, ele apontava o dedinho para uma porta velha.Tentei o distrair mostrando a ele alguns quadros, o que não foi difícil.Meu olhar estava fixado em um dos quadros, mas automaticamente  me virei olhando para traz de onde vinha uma voz rouca.E gentilmente e disse a velha: 

XxX: Mandou me chamar Sr. Beth
Sr.: Sim, quero que conheça os novos compradores da casa
Lilian: er desculpa interromper, mas ainda não sabemos  se vamos compra-lá
Carlos: só estamos olhando por enquanto
Sr.:  venham, quero lhes mostrar os cômodos 

Acompanhamos aquela velha, até os quartos, é a casa é ajeitadinha.E por um minuto percebi que aquele garoto, não estava mas ali.Ele é bem estranho.Já estávamos de  saída, e a velha não parava de bajular meus pais. 
Carlos: não sei se ... - o interrompe - 
Você: vamos ficar com ela  - olha fixamente para a velha - 


- Dias Depois - 

Ainda desencaixotando as coisas, olhava pela janela, aquele bairro era assustador.Mais era o lugar perfeito pra min.Talvez aqui as pessoas não precisassem zombar , escondido de tudo.Hanrry brincava com os dedos, e ria sozinho.Depois de organizar toda a bagunça, o peguei no colo e desci as escadas.O coloquei na cadeirinha peguei uma colher bem cheia de cereal  coloquei a na boca peguei minha bolsa que se encontrava em cima da mesa.Estava de saída quando ouço minha mãe me chamar.Eu mereço .i.!

Lilian: vai sair sem me dar um beijo
Você: manhê não começa
Carlos: Viollet  sem grosserias 
Você:  - da um beijo no rosto dela - tchau

E novamente "a estranha da escola" me olhavam, e mesmo assim tentava ignorar, talvez fosse o cigarro que que fumava chamasse a atenção, mais foda-se a boca é minha e a saúde é minha eu faço o que quiser de min.Eu passava pelos corredores calmamente, de cabeça erguida.



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E horrível como sempre, peguei minha bolsa, e fui saindo, e sem perceber esbarrei em uma menina
Eu a olhava enquanto ela gritava, menina estérica  u.u, acho que esse vexame era só pra chamar a atenção. 
Por alguns segundos parei de escutar ao que a garota "dizia" e vi um garoto muito estranho, que por sinal era o mesmo que havia entrado na  casa no dia da compra, ele passava pelos corredores da saída, e era realmente estranho, mais acho que seja isso que me chamou a atenção, ele usava uma roupa preta e um desenho de caveira no rosto.Seu pescoço tatuado com desenhos também preto.Fixei meu olhar nele, até perceber que ele também me olhava.



Ele passou por min, balançou sua cabeça, seguindo meu olhar para a saída da escola.Nem ao menos parou, e foi indo embora.



Empurrei a garota, peguei minha bolsa que havia caído no chão.E fui saindo também.Segui meu olhar para todo quanto mais o garoto havia sumido.Coloquei meus óculos escuros, fui caminhando pra casa.
Quando cheguei em frente a ela fixei diretamente a janela do segundo andar, onde aquele mesmo menino se encontrava conversando com meu pai.Ignorei, balancei a cabeça negativamente, abri a porta, e Hanrry vinha correndo,ou o que eu diria de cambaleando.O peguei no colo. Joguei a bolsa num canto e fui até a cozinha.

Você: quem é aquele garoto que está lá em cima com Carlos?
Lilian:  que garoto? não vi ninguém entrar
Você: uau! estranhos agora têm liberdade aqui dentro
Lilian: deve ser só mais um paciente.
Você: psicanalista  -  ri sarcasticamente - 

Coloquei Hannry no chão, onde ele brincava com alguns brinquedos, subi até o quarto onde eles conversavam.
Fiquei escutando da porta, mais não consegui intender nada.O papo deles era muito estanho.Voltei para a cozinha.E fiquei ouvindo minha mãe falar enquanto pensava no garoto, estranho.


Carlos: matava? qual o motivo você usava para fazer isso?
Justin: acho que as pessoas são infelizes, e matando as era o único jeito de leva-las para um lugar melhor
Carlos: não posso discordar do seu proposito, mas acho que o que fez foi errado
Justin: acha que sou louco?
Carlos: não, só precisa de compreensão.Toma remédios?
Justin: não, tenho medo de que ele não funcione na cama  - olha para seu membro - 
Carlos:  - ri - mesmo assim, acho que não precise de remédios, mais escute   - chega perto dele - aprenda a pensar antes de agir, é só uma dica
Justin: pensarei
Carlos: já teve problema com as pessoas?
Justin: sim,ainda  me lembro de tudo 





Meus braços doíam , durante 14 anos, aguentei zombaria e desprezo das pessoas, aquilo era mais forte que eu
olhava meus pulsos sangrarem, chegava a me ver como um monstro, um nada.Onde eu nunca darei orgulho a ninguém.Olhei para trás assustada, o tal garoto se escorava na porta.

Você: como entrou aqui?
Justin: vai  se  cortar ...  pelo menos fecha a porta   -  diz ele saindo - 

Limpei meus pulsos rapidamente, e fui atras dele, e novamente ele havia sumido.

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O seu já estava escurecendo, levantei da cama, fui até a janela.Vi aquele garoto sentado em um dos bancos sozinhos.O ignorei, desci, todos sentados na mesa.Coloquei minha comida e fui pra sala.

Continua :)

^^